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Mostrando postagens de 2012

Quem disse que corrida não termina em casamento?

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Laina Saurin é gaúcha. André Ribeiro, baiano e morador do Rio de Janeiro desde criança. A distância que parecia grande entre eles foi reduzida pelo esporte. E como todo bom final de novela, ou melhor, o começo de uma nova história, eles correram e chegaram ao altar. Como tudo começou Há dois anos, Laina e André passaram a se comunicar pelo Facebook. O frio do inverno gaúcho, descrito em um post de Laina deu início a uma conversa que não parou mais. Foi preciso pouco tempo para que os dois trocassem ideias não apenas sobre esportes, mas principalmente a respeito da vida. De lá pra cá, foram várias provas de corrida, bicicleta e natação isoladas até se conhecerem pessoalmente há um ano. O primeiro encontro do casal aconteceu nos 21kms da Maratona de Porto Alegre, no ano passado. Em 2012, eles decidiram, não apenas completar a prova, mas também escrever uma nova história. Eles correram 42 kms para dizerem sim um ao outro em uma cerimônia pra lá de diferente. “Eu brincava com a L

Atleta do bem!

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Se para quem corre, cada novo quilômetro percorrido representa uma conquista, imagine o significado que ele tem para quem o dedica a pessoas que nem conhece? Assim, são as passadas diárias do ultramaratonista Márcio Villar. Ele começou a correr há oito anos com o objetivo de perder peso. Há quatro anos, vem realizando um belíssimo trabalho por meio do esporte e não poderia deixar de ganhar destaque aqui no Gente de Hoje . Em 2009,  USA. O ultramaratonista foi o primeiro brasileiro a completar os 217 kms da prova Arrowhead Ultramarathon. Depois de acompanhar a batalha da mãe dele contra o câncer, Márcio decidiu homenagear o Instituto Nacional de Câncer – INCA pelo apoio ao tratamento. Em agradecimento, ele percorreu 200 quilômetros do Rio de Janeiro a Búzios. "Minha mãe foi curada pelo INCA. A corrida foi a maneira que encontrei de retribuir o que fizeram por ela", lembra o atleta. A iniciativa deu tão certo que, de lá pra cá, ele realizou diversos desafios fil

Brincar é tudo de bom. Sempre!

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Nos dias 25 e 26 de maio, será realizada, em São Paulo, mais uma edição do workshop “A descoberta do brincar e contar histórias na saúde mental”. Nós já divulgamos aqui no Gente de Hoje , a importância da leitura no tratamento de doenças e o bonito trabalho realizado pela Associação Viva e Deixe Viver. Mais uma vez, voltamos ao tema para, junto com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo e a Associação para incentivar a prática de atividades lúdicas no tratamento de pacientes com doenças mentais. "As histórias, assim como o brincar, por serem um instrumento lúdico e transicional, permitem ao sujeito, criança ou adulto, encontrar um sentido para suas experiências e, assim, integrar partes do si – mesmo”, conta, a psquiatra Marisol Sendin, do Instituto de Psquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas. Há seis anos, o IPq e o Viva desenvolvem uma pesquisa sobre “O Brincar como Atividade Terapêutica nos Tratamentos Psiquiátricos de Crianças e Adolescentes”

Vem chegando o Dia das Mães...

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Colo de vez em quando, comida quentinha, uma caneca de leite quente na hora de dormir. Quem é a única pessoa no mundo a fazer tudo isso por você sem reclamar? E na hora da dor, por quem você chama? Mesmo que você diga “mãe é tudo igual, só muda o endereço”, duvido que você não sinta falta desse carinho de vem em quando. Ter mãe é uma delícia. Ser mãe...melhor ainda! Principalmente se o seu filho te faz uma declaração de amor pública em um dos maiores jornais do país. O Felipe, meu filho, foi convidado pela jornalista Márcia Moreno para participar do suplemento de Dia das Mães, divulgado hoje, no Estadão. O suplemento traz a história de diversas mulheres que são mães. Elas trabalham fora, são casadas, solteiras, com um ou mais filhos e cada uma com um perfil diferente. Eu, claro, fui colocada no perfil das esportistas. Mas, a Márcia Moreno (foto) esqueceu de colocar na matéria um detalhe importante: que ela é mãe coruja do Caleu, de nove anos e trabalha como jornalista. Ao perg

Americano fica famoso em prova de rua

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Quem participa de provas de corrida de rua, já deve estar acostumado com a quantidade de cliques a que somos submetidos. Tanto que isso faz com que muitas mulheres caprichem no visual antes de sair de casa, mesmo que seja às seis horas da manhã. Depois da tal "Luiza" que virou notícia em todo o país, agora um americano virou “personalidade instantânea” em todo o mundo. Zeddie Little, de 25 anos, participava da Mount Pleasant, uma prova de 10 kms, na Carolina do Sul, quando foi fotografado. O autor do clique, o fotógrafo Will King, jogou a imagem na internet com o nome de "Ridiculously Photogenic Guy", ou cara ridiculamente fotogênico. O título fez com que a imagem fosse acessada mais de 59 milhões de vezes e ganhasse repercussão no Facebook. Além disso, o “bonitão” ganhou 35 mil seguidores no Twitter. Com certeza o desempenho do americano na prova nem foi levado em conta. E, se os fotógrafos passarem a atacar de publicitários lançando títulos ousados nas imag

Na corrida, se você quer, você pode!

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Essa história tem circulado pelas redes sociais nos últimos dias e, apesar de não ser novidade, vale o registro aqui no Gente de Hoje . Você já ouviu falar de Kathrine Switzer? Ela já correu 35 maratonas e é considerada a sexta melhor maratonista do mundo. Mas, o que torna a história dessa americana especial, é o fato de ela ter sido a primeira mulher a correr a Maratona de Boston, exclusiva para homens, em 1967. Ela se inscreveu como KV Switzer e ninguém desconfiou que tratava-se de uma mulher. Ao lado do namorado, ela quase foi impedida de finalizar a prova quando um dos juízes partiu “literalmente” para cima dela (veja imagem). Para que cumprisse o desafio, os outros corredores a protegeram e Katrine finalizou a prova em 4 horas e 20 minutos. Desde então, a corredora não parou mais. Porém ela só conseguiu correr como Katrine cinco anos depois quando a prova foi aberta também às mulheres. Sexo frágil? Vai nessa. Assista ao depoimento que mudou a vida da maratonista. 

Gente de Hoje: novos corredores no pedaço

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Ontem, estive no estádio do Pacaembu para a primeira prova do Circuito das Estações Adidas de 2012. Pela primeira vez, a prova teve também a possibilidade de correr cinco quilômetros (antes o Circuito era somente de 10 kms). Acho que essa mudança passou a fazer parte da programação de muitos paulistanos, familiares de corredores. Como não tive paciência para esperar até às 8h30 para a largada dos 10 quilômetros , decidi correr o percurso menor. Durante a prova encontrei mães corredoras com carrinhos de bebês, gente com  a cachorrada na coleira e até crianças maiores com os pais intercalando corrida e caminhada. Por falar em família, eu também tive a minha participação, afinal não basta ser madrinha, tem de participar (e incentivar). Com isso, ganhei a companhia de mais uma nova corredora. Minha sobrinha que, mesmo sem treino, decidiu encarar cinco quilômetros com a titia aqui. Entre corrida e caminhada, ela contou que o pior momento da prova foi observar de longe o

Projeto Vida Corrida é um dos vencedores do Prêmio Anu

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Há poucos meses, você conheceu a história de Neide Santos e o trabalho desenvolvido por ela, aqui no Gente de Hoje . Mais uma vez, ela marca presença no blog com o Projeto Vida Corrida. O projeto foi escolhido a melhor ação social do Estado de São Paulo, na 10ª edição do Prêmio Anu. A premiação destaca ações desenvolvidas em comunidades carentes, em todo o país e, que contribuem para o desenvolvimento humano e social desses espaços. A cerimônia foi realizada nesta terça-feira, 28 de fevereiro, no teatro João Caetano, no Rio. O evento foi conduzido pelos apresentadores Marcelo Tas e Regina Casé e ainda contou com a presença de Chico Buarque, Caetano Veloso, Arlindo Cruz, Detonautas e outras celebridades. Idealizado e realizado pela CAFU (Central Única das Favelas), o prêmio recebeu a inscrição de 30 mil projetos de várias partes do país. E Neide, a nossa personagem, foi uma das escolhidas pelo bonito trabalho que realiza no bairro de Capão Redondo, na zona sul de São Paulo

Ser mãe é...

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- abrir mão de sair com os amigos ou com um paquera para ficar mais tempo com o filho; - perder uma festa para curtir o filho antes que ele saia para viajar; - arrumar um tempinho para almoçar em casa para curtir cinco minutos daquele filme que seu filho alugou e vai devolver antes de você voltar do trabalho; - colocar o despertador às 4h da manhã para mostrar a ele que nem todos os fenômenos são vistos em São Paulo; - preparar um filé de frango com cara de peixe para que seu filho pense que a comida de vocês é igual; - chorar ao observar o gesso no braço do filho, mesmo sabendo que não há o que fazer; - inscrevê-lo em uma corrida de rua para crianças, enfrentar trânsito e chuva para vê-lo correr 200 metros; - deixar que ele coloque o aparelho de som no banheiro para que possa mostrar o novo cd enquanto você toma banho; - fazer bolo de aniversário para comemorar quatro anos de “vida” do robozinho que ele ganhou no Kinder ovo; - construir uma casa na caixa de sapa

50 manias típicas de jornalista

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O Gente de Hoje faz uma homenagem aos jornalistas. Antes que você se questione e vá até o Google para saber se hoje é o Dia desse profissional, a resposta é não. O Dia do Jornalista é comemorado em 07 de abril. Independentemente de data, vale o registro por aqui. O jornalista Duda Rangel publicou um texto bacana em que traz à tona 50 manias de jornalistas. Quem é da categoria vai se identificar em pelo menos alguns pontos. Divirta-se! 1. Mania de guardar recorte de matéria pra nunca mais ler. 2. Mania de reclamar demais. 3. Mania de passar a madrugada na internet, mesmo depois de um dia intenso de trabalho. 4. Mania de tomar remédio pra dormir. 5. Mania de achar que sabe tudo. 6. Mania de ter opinião sobre tudo. 7. Mania de se sentir perseguido por todos. 8. Mania de querer salvar o mundo. 9. Mania de liberdade. 10. Mania de acreditar que um dia a coisa melhora. 11. Mania de recorrer a velhos clichês na hora de escrever uma matéria. 12. Mania de ajei

Quanto vale o sorriso de uma criança?

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Há quase três anos, meu filho realizou uma cirurgia simples. Ficou apenas um dia no hospital, mas foi o suficiente para que ficasse assustado. Até que um palhaço abriu a porta do quarto e entregou a ele um certificado de coragem. Algo lúdico e simples, mas que ajudou naquele momento. Isso aconteceu em apenas um dia de internação. Agora, imagine como é a vida de crianças que passam dias e noites intermináveis nos hospitais. Só mesmo uma boa dose de carinho para passar o tempo. Nessas horas, entra em ação Valdir Cimino, um publicitário pra lá de criativo: o Forest Gump dos hospitais brasileiros. Há 20 anos, quando morava em Nova York, Cimino trabalhava para um hospital em que lia para um paciente. No mesmo ano, voltou ao Brasil e, nas folgas da agência de publicidade, fazia doações de brinquedos, materiais escolares e leite às crianças do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Alguns anos depois, em vez de entregar materiais, ele resolveu se entregar e percebeu q

O planeta pede socorro

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O personagem do Gente de Hoje dessa semana é você, morador de São Paulo. A partir do próximo dia 25 – quando a cidade comemora 458 anos – você terá de mudar seus hábitos, pelo menos na hora de sair às compras. Desse dia em diante, carrinhos de feira, sacolas retornáveis, engradados, coollers, caixas de papelão. Seja qual for a escolha, uma coisa é certa: sacolinhas de plástico nunca mais. Para incentivar a adesão de paulistanos a essa nova exigência que ajuda – e muito – o meio ambiente, 11 sacolas gigantes em formato de retornáveis estão espalhadas em cartões postais da cidade e são parte da campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco. Além disso, a ONG Projeto Arrastão irá confeccionar painéis artísticos que ficarão em exposição até o dia 16 de fevereiro. Todas essas ações tem um objetivo: despertar na população o hábito do descarte em embalagens reutilizáveis. As sacolas plásticas são usadas pelos comerciantes desde a década de 1950. Segundo o Ministério do Meio Amb

Facebook, o santo casamenteiro do século 21

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Vai dizer que você nunca procurou por um ex-namorado nas redes sociais ou então acessou a página daquela menina que te deu o fora na escola? Quem nunca acessou a página alheia que atire a primeira pedra porque foi nessa brincadeira que Hugh e Maureen se casaram. O casal se conheceu na cidade litorânea de Troon, no Reino Unido, em 1970 e namorou durante quatro meses. Um belo dia, Maureen terminou o namoro e os dois não se encontraram mais. Eles se casaram com outras pessoas e tiveram filhos.  Quando ficou viúvo, em 2009, Hugh ficou sabendo, por familiares, que Maureen havia se divorciado. Não teve dúvidas. Procurou por ela Maureen no Facebook, mandou mensagens a todas as mulheres com o mesmo nome e quis o destino que, 42 anos depois, eles se reencontrassem e dissessem “sim” um ao outro. “Eu nunca esqueci Maureen ao longo dos anos. Ela foi o meu primeiro amor, e não ia deixá-la escapar de novo”, conclui Hugh em entrevista ao Daily Mail. Créditos: Daily Mail e Só Notíci

Dinheiro, pra que te quero?

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Você já deve ter lido ou ouvido a famosa frase de Oscar Wilde "Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho certeza”. A afirmação do pensador irlandês deixa de ter sentido quando conhecemos um pouco da história de Heidemarie Schwermer, de 69 anos. Há 15 anos, ela julga o dinheiro supérfluo e vive com 200 euros – o equivalente a R$ 400 – por mês. No documentário Living Without Money ela conta como essa história “maluca” começou. O  Gente de Hoje não poderia deixar de fora, afinal, vai que você se inspire. Após se divorciar, há 22 anos, a professora mudou-se com os filhos para Dortmund * , também na Alemanha. A quantidade de moradores de rua chamou a atenção de Heidemarie que decidiu montar uma loja de trocas, a “Gib und Nimm”, ou “Dar e Receber” em alemão. No início, o objetivo era fazer com que as pessoas realizassem algum tipo de trabalho em troca de roupas e comida. A ideia deu tão certo que a loja virou fenômeno

Equilíbrio a favor da vida

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Quem é mãe sabe que, às vezes, é necessário  abrir mão de algumas coisas por conta dos filhos. Para a dermatologista, especializada em cânceres da pele, Cristiane Benvenuto, a oncologia passou a fazer mais parte de sua vida do que imaginava. E aproximou-a ainda mais de sua família. A médica, que atua na área há mais de 10 anos, descobriu, em janeiro de 2011, que o filho Lorenzo – hoje com 18 meses – estava com retinoblastoma. Conhecida popularmente como “doença do olho de gato”, trata-se de um tipo de câncer na retina que atinge principalmente crianças até os cinco anos de idade. Cristiane e o marido perceberam que o bebê estava ficando estrábico e que ele ficava incomodado quando tapavam um dos olhos. Imediatamente procuraram pelo médico e receberam o diagnóstico da doença. “Minha vida mudou completamente. Decidi me afastar da gestão do serviço de oncologia e do consultório. Busquei um equilíbrio maior em minha vida pessoal, dedicando mais tempo aos meus filhos, à minha s