Jornal do Brasil agora é só para internautas
Acordar e encontrar o jornal do dia debaixo da porta ou parar em frente a uma banca de jornais porque uma manchete chamou a atenção, pode estar com os dias contados. Exemplo disso, foi a notícia divulgada ontem pelo Portal da Imprensa, sobre a decisão do Jornal do Brasil em acabar com o impresso e apostar apenas na edição virtual.
Para quem não sabe, o JB é um dos diários mais tradicionais do país. Ele nasceu no Rio de Janeiro em 1891 e era um defensor da monarquia. Em suas páginas, foram noticiados grandes acontecimentos do que aprendemos nas aulas de história, como a morte de Pedro II e as dificuldades do regime militar. Além disso, ainda contou com Eça de Queiróz como colaborador e Rui Barbosa como editor-chefe.
Ao ser anunciado, definitivamente, o adeus ao papel, o diretor Pedro Grossi, também mostrou a sua insatisfação, deixando a empresa. Quanto ao restante, apesar de nada ter sido divulgado ainda, qual será o futuro de produtores gráficos, diagramadores, distribuidores e entregadores? Sem falar nos jornalistas que estavam habituados a escrever para o impresso.
Sabemos que será inevitável manter o papel por muito tempo. Já fui editora de revista e sei o quanto lutamos para que continuassem investindo no impresso. Sim, para quem fica no computador o dia todo, pode ser mais fácil conferir uma notícia ou outra online, mas nada se compara a ter o exemplar nas mãos.
Novos hábitos virtuais são sensacionais, mas vamos combinar que eles assustam.
Fonte: Portal da Imprensa
Para quem não sabe, o JB é um dos diários mais tradicionais do país. Ele nasceu no Rio de Janeiro em 1891 e era um defensor da monarquia. Em suas páginas, foram noticiados grandes acontecimentos do que aprendemos nas aulas de história, como a morte de Pedro II e as dificuldades do regime militar. Além disso, ainda contou com Eça de Queiróz como colaborador e Rui Barbosa como editor-chefe.
Ao ser anunciado, definitivamente, o adeus ao papel, o diretor Pedro Grossi, também mostrou a sua insatisfação, deixando a empresa. Quanto ao restante, apesar de nada ter sido divulgado ainda, qual será o futuro de produtores gráficos, diagramadores, distribuidores e entregadores? Sem falar nos jornalistas que estavam habituados a escrever para o impresso.
Sabemos que será inevitável manter o papel por muito tempo. Já fui editora de revista e sei o quanto lutamos para que continuassem investindo no impresso. Sim, para quem fica no computador o dia todo, pode ser mais fácil conferir uma notícia ou outra online, mas nada se compara a ter o exemplar nas mãos.
Novos hábitos virtuais são sensacionais, mas vamos combinar que eles assustam.
Fonte: Portal da Imprensa