Ser mãe é...
- abrir mão de sair com os amigos ou com um paquera para ficar mais tempo com o filho;
- perder uma festa para curtir o filho antes que ele saia para viajar;
- arrumar um tempinho para almoçar em casa para curtir cinco minutos daquele filme que seu filho alugou e vai devolver antes de você voltar do trabalho;
- colocar o despertador às 4h da manhã para mostrar a ele que nem todos os fenômenos são vistos em São Paulo;
- preparar um filé de frango com cara de peixe para que seu filho pense que a comida de vocês é igual;
- chorar ao observar o gesso no braço do filho, mesmo sabendo que não há o que fazer;
- inscrevê-lo em uma corrida de rua para crianças, enfrentar trânsito e chuva para vê-lo correr 200 metros;
- deixar que ele coloque o aparelho de som no banheiro para que possa mostrar o novo cd enquanto você toma banho;
- fazer bolo de aniversário para comemorar quatro anos de “vida” do robozinho que ele ganhou no Kinder ovo;
- construir uma casa na caixa de sapato (e mobiliar) só para que ele coloque todos os bonequinhos que vieram sabe-se lá de onde;
- abrir mão do hardnews e dos plantões no final de semana e investir em uma nova carreira para ficar mais tempo com seu filho;
- dormir sentada para apoiar a cabeça dele quando está gripado e com dificuldade para respirar;
- ser a única mulher a jogar futebol na areia da praia;
- irritar a todas as outras mulheres na festa da escolinha escalando o brinquedão;
- voltar para casa, depois de um dia exaustivo de trabalho, e ainda ter pique para dançar;
- fingir que sabe tudo de ciências, matemática, geografia só para motivá-lo na lição da escola;
- ouvir que o Google é mais inteligente do que você;
- ler “O Diário de um Banana” só para satisfazê-lo;
- descobrir que seu maior amigo tem menos de 10 anos de idade;
- falar “eu te amo” e ouvir “eu te amo mais”. Dizer mais o quê?
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