O que eu aprendi...

Foi sempre assim. Um perto do outro, companheiros na hora da brincadeira, apoio quando o assunto era sério.

Irmãos, companheiros, melhores amigos. Só ele sabia do medo que eu sentia do pé de frango. Por isso sempre me defendia correndo atrás de mim, pela casa, com a tal parte do frango nas mãos. Em compensação, eu era a dona da bola de vôlei e ela só ia pra rua, se ele me deixasse fazer parte do time.

Vivemos muito, mas ainda tínhamos tempo pra muito mais. Ah, mas o coração não deixou.

E quem mais, senão o coração para tirá-lo de perto de nós? Ele era emoção demais pra viver em um lugar tão duro. E o que mais precisaria aprender,  se já chegou por aqui dando aulas? Sabia ser bom, mesmo quando não eram bons com ele. Se desculpava, mesmo quando deveriam lhe pedir perdão. Não tinha ideia do quanto era grande, mas o Marcelo, ah, o Marcelo é gigante!

Foi embora sim, mas ainda continua nos ensinando...só que agora a viver, a conviver e a sobreviver sem ele. Porque as coisas são assim, não sabemos. Só sei que agora o 2 de maio não tem mais o mesmo brilho, não tem mais festa.

Nem sempre os irmãos são assim, mas nós sempre seremos:  irmãos, companheiros, amigos.

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