Maconha engarrafada. Será que vale a pena?

Após a maconha ser liberada para fins medicinais em 15 estados norte americanos, a mais nova invenção é o refrigerante com a principal substância da droga. A canabis sativa poderá ser encontrada, a partir de fevereiro, no estado do Colorado, em líquido. A desculpa para a produção da maconha engarrafada é de que a substância ajuda no tratamento de doenças crônicas, câncer, HIV e hepatite C.

Cada garrafa do refrigerante colorido contém de 35 mg a 65 mg da substância ativa da droga, o THC (tetrahidrocanabinol). Se essa quantidade é grande ou pequena, não sei, mas Clay Butler, que trabalha na divulgação do produto, disse em entrevista ao jornal “Santa Cruz Sentinel” que ele próprio não é fã de substâncias alucinógenas e que tudo é uma questão de liberdade. “Acredito fortemente que adultos tem um direito irrevogável de pensar, comer, fumar, beber e ingerir o que bem entenderem. É sua vida. Seu corpo”, comentou Butler.

O que não se pode esquecer é que, por mais comprovado que a maconha possa ser utilizada para fins medicinais, ela é uma droga e causa dependência. E no futuro, pode causar queda na imunidade e aparecimento de infecções, falta de atenção, doenças respiratórias e desânimo generalizado. Por conta desses e outros fatores, eu prefiro “correr” do tal refrigerante e “correr” para a vida, afinal, praticar esportes é um aliado e tanto no tratamento de dependência química, uma das melhores terapias para quem quer limpar e desintoxicar corpo e mente.

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