Veja o que fazer em São Paulo no final de semana prolongado

Nem sempre o refúgio da cidade grande pode ser a melhor pedida para quem mora em São Paulo. É justamente nos finais de semana prolongados, quando os carros deixam a capital, o melhor momento para aproveitar o que a cidade tem de melhor. Programação não falta.

Aos amantes da telona, o Cinemark traz, entre os dias 3 e 9 de setembro, filmes a R$ 4 na sessão das 15h00. Quem for até as salas poderá conferir “Meu Malvado Favorito”, “5X Favela - Agora por nós Mesmos”, “A Origem”, “O Aprendiz de Feiticeiro”, “400 Contra 1- Uma História do Crime Organizado”, “Par Perfeito” e “Reflexões de um Liquidificador”.

No teatro, além das estreias do final de semana, uma comédia que vai fazer com que muitas mulheres se identifiquem é "Mulheres Alteradas", em cartaz no Procópio Ferreira. Luiza Tomé, Mel Lisboa e Daniele Valente interpretam uma síntese sobre o universo feminino por meio de três personagens: uma executiva mãe de adolescentes que volta a engravidar, outra que descobre um nódulo no seio e ainda outra que sonha com um grande amor. Esses perfis, fáceis de sucumbir ao clichê, são costurados por uma ironia e uma autoexposição ao ridículo preservadas por Andrea Maltarolli, que adaptou histórias contadas em livro pela argentina Maitena Burundarena.

Para quem prefere pintura ou fotografia, mas evitam a avenida Paulista nos dias de semana, o Masp exibe parte do acervo da Coleção Pirelli/ Masp na mostra que traz setenta obras de um coletivo e de dezessete fotógrafos brasileiros ou que vivem no país. Nesse ano, o homenageado é o americano radicado no Brasil George Leary Love (1937-1995), cujo estilo vanguardista resulta em cenas borradas e em movimento, e Luiz Hossaka (1928-2009), funcionário do Masp durante 59 anos, dedicado a imagens documentais de São Paulo.

Outra boa opção, ainda na avenida Paulista é a exposição de Keith Haring, um dos principais nomes da arte pop nos 80. A mostra “Selected works”, reúne trabalhos inéditos do artista norte-americano. Pioneiro na fusão de arte moderna com graffiti na Nova York dos anos 80, Haring morreu por complicações relacionadas à Aids aos 31 anos de idade. Em meio às diversas obras, que retratam as angústias e celebrações vividas pelo artista, estão frases do próprio que retratam esse sentimento: "Gosto de fingir que nunca vi nada, nunca li nada, nunca ouvi nada...E depois criar alguma coisa...". A mostra pode ser visitada na Caixa Cultural, no Conjunto Nacional.

E para terminar, aos que amam natureza aliada à atividade física, além dos parques que terão espaço de sobra para quem ficar na cidade, tem também a opção de conhecer as belezas da Serra do Mar que, de carro dificilmente serão vistas. Confira as informações sobre esse passeio no post Trilha a pé.

Bem, eu não ficarei por aqui para desfrutar de todas essas programações, mas ao que ficarem, divirtam-se!

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