Bicicleta no dia a dia. Sonho distante?

Que orgulho eu sinto da minha amiga Andrea Tavares. Há pouco tempo, a radialista decidiu deixar o carro em casa e investir na bicicleta como meio de transporte no dia a dia. Tudo bem, ela mora a cinco quilômetros do trabalho. Mas, isso não quer dizer nada quando a pessoa é preguiçosa.

O que interessa na atitude da Andrea é o fato de ela morar em São Paulo. Mesmo que seja um trecho não tão distante, ela dribla a magrela entre carros e ônibus por avenidas movimentadas da cidade. Mas está fazendo a sua parte.

As pessoas ficam admiradas com a minha coragem de correr no frio e arrumar sempre que possível um tempinho pra treinar, mas vamos combinar que a Andrea superou!

Infelizmente morar em São Paulo é péssimo para quem gosta de bike. As ciclovias só funcionam aos domingos e em horários determinados. Em algumas cidades do país, o uso da magrela é melhor aproveitado. Em Afuá, no extremo norte do Pará, por exemplo, carro é luxo. Por lá, táxi não. O nome é Bicitáxi. 

Agora, para matar os brasileiros de inveja – na verdade deveria ser de vergonha -, na Europa, 30% dos trajetos curtos são feitos de bike, menos de três quilômetros são usados por carros. Na Suécia, mesmo com as baixas temperaturas, 33% do deslocamento é feito por bicicletas. E a liderança no uso da magrela é da Dinamarca e da Holanda.

Estacionamento de bicicletas na Europa
Será que alguém pode fazer alguma coisa para que essa moda pegue em São Paulo?



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