Tem horas em que é preciso dar o sangue
O Gente de Hoje abre espaço para um tema que muitos conhecem e sabem a importância, mas que poucos realizam: a doação de sangue.
Se não fosse pela doação, talvez Ana Carolina Rocha, de 23 anos (foto), não estivesse aqui hoje para contar sua história. Ela ia para o trabalho em um dia chuvoso, de agosto, quando foi atropelada e arrastada por um ônibus na rua Domingos de Morais, em São Paulo.
Ao ser levada para o hospital com fortes dores na bexiga e múltiplas lesões, foi encaminhada para uma cirurgia de emergência. Ela havia perdido quatro litros de sangue e a reposição foi essencial para sua sobrevivência.
A jovem passou 45 dias internada, ainda não recuperou todos os movimentos do corpo e faz sessões de fisioterapia. Nesse período, os amigos de Ana Carolina iniciaram uma campanha pela internet para repor a Bolsa de Sangue do hospital. A iniciativa deu tão certo que a campanha existe até hoje.
Mesmo com dificuldades de locomoção, ela se engajou na campanha. A ideia é ampliar o estoque de sangue do país. “Sangue não se compra, não se aluga, não se pega emprestado. O que eu recebi foi doado. Uma pessoa teve de acordar num belo dia para doar. Se não existisse sangue para eu receber durante a cirurgia, eu não sobreviveria. A boa ação de pessoas que não me conhecem salvou a minha vida”, afirma a social media.
Além de divulgações da campanha pelo Twitter, Facebook e blog, no próximo dia 03 de dezembro, Ana Carolina participará de uma ação para coleta de sangue no hospital Albert Einstein. Para mais informações, acesse o site. Com certeza, nenhum banco de sangue recusará sua ajuda. “Doar sangue é um gesto rápido e simples, mas para quem o recebe, vale a vida”, afirma a idealizadora da campanha.
Ao ser levada para o hospital com fortes dores na bexiga e múltiplas lesões, foi encaminhada para uma cirurgia de emergência. Ela havia perdido quatro litros de sangue e a reposição foi essencial para sua sobrevivência.
A jovem passou 45 dias internada, ainda não recuperou todos os movimentos do corpo e faz sessões de fisioterapia. Nesse período, os amigos de Ana Carolina iniciaram uma campanha pela internet para repor a Bolsa de Sangue do hospital. A iniciativa deu tão certo que a campanha existe até hoje.
Mesmo com dificuldades de locomoção, ela se engajou na campanha. A ideia é ampliar o estoque de sangue do país. “Sangue não se compra, não se aluga, não se pega emprestado. O que eu recebi foi doado. Uma pessoa teve de acordar num belo dia para doar. Se não existisse sangue para eu receber durante a cirurgia, eu não sobreviveria. A boa ação de pessoas que não me conhecem salvou a minha vida”, afirma a social media.
O caso ocorrido com Ana Carolina traz à tona um triste realidade brasileira. No dia 25 de novembro é comemorado o Dia do Doador de sangue. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o número de doadores de um país seja de 3% a 5% do total da população. Porém, segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil este índice não chega a 2%. Doar sangue é fácil. Basta estar em boas condições de saúde, descansado, alimentado, pesar mais de 50 kg e ter entre 16 e 67 anos.
